Desde o processo da Revolução Industrial e ascensão do capitalismo, o mundo vem usando os bens naturais demasiadamente. Nesse sentido, a negligência no manejo dos recursos hídricos no Brasil, tem causado grandes transtornos para toda sociedade. Nesse sentido, é preciso conhecer essa problemática a fundo, para que essa questão seja sanada. É importante pontuar, de início, que o país tem maior quantidade de água per capita do mundo, entre tanto, sua disponibilidade ao longo do território é irregular. Além disso, o país enfrenta longos períodos secos, principalmente nas regiões nordeste e centro-este ocasionado, não só pelos fenômenos climáticos “La Nino e La Nina”, como também pela ação humana como desmatamentos, poluição dos rios, destruição das nascentes. Tudo isso, culmina na situação hídrica atual. Por outro lado, população brasileira ainda não usa esse bem precioso com racionalidade, pois segundo o Ministério das Cidades, cerca de 40% da água tratada é desperdiçada pelo próprio cidadão, principalmente nas suas atividades domésticas, como escovar os dentes com a torneira aberta, tomar banhos demorados, além de lavar a calçada com a mangueira. Essas ações, somadas ao longo do mês, causam grandes impactos nos reservatórios, já que o país possui uma população estimada em 202 milhões de habitantes. O ativista, Nelson Mandela, já dizia, “a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo”. Nesse sentido, toda sociedade precisa estar alerta para o uso irregular desse líquido vital, pois a sua ausência implicaria em graves problemas. Dessa maneira, cabe a todo indivíduo a responsabilidade de usar esse bem adequadamente, evitando excessos e, principalmente, desperdício. Já o Governo, deve investir na construção de novos reservatórios, além de monitorar o clima, a fim de evitar surpresas. A escola tem a incumbência de explorar o conteúdo em sala de aula, priorizando causas e consequências do mau uso dos recursos hídricos. Dessa forma, todos poderão usufruir desse bem precioso.