Todos vivemos em um panorama imaginário da água como um recurso inesgotável. Com a crise da mesma no país; sobretudo, na "Terra da Garoa", no sudoeste, fez com que consumidores, empresas e organizações repensassem sobre tal insumo. Desmatamento, poluição, falha no transporte das hidrelétricas, desperdício, enfim. São vários os índices que devem ser analisados a fim de evitarmos a crise nas mananciais e nos seus sistemas d'água. Entretanto, há pouco espaço de participação da sociedade neste insumo, pois o cidadão é cômodo e propenso a pensar nos recursos da natureza como algo imensurável ou inacabável. Mesmo com o advento da época de chuva, os sistemas continuarão suscetíveis a novas crises. Com isso, o susto da crise deve ser vinculado como cultura através da mídia, do Governo Estadual, e das escolas. O governo pode aplicar multas em uma relação de tempo x proporção para os que excederem determinado uso, a mídia com dados e índices verídicos, já as escolas com matérias interdisciplinares e palestras em relação ao tema. Em suma, a crise trouxe de uma forma tácita os cuidados que deviam ter sido tomados há tempo diante o tema. Aplicar sanções governamentais e medidas de conscientização pelas instituições é uma grande maneira de evitarmos a escassez de um componente tão imprescindível à vida. Afinal, como afirmou Gahdi: "O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente"