Título da redação:

Água: o novo ouro

Tema de redação: A crise hídrica brasileira: sustentabilidade da sociedade e da gestão pública.

Redação enviada em 08/06/2016

Na época do mercantilismo, as grandes potências estavam atrás, principalmente, de metais preciosos como o ouro para enriquecer seus Estados. Atualmente, os motivos de guerras ou conquistas territoriais estão mudando, como na Palestina, onde vários países disputam pelas águas do rio Jordão. Embora sejam países com recursos hídricos limitados, a crise desse recurso indispensável já chegou em várias cidades brasileiras, no entanto, boa parte da sociedade ainda não dá a devida importância para esse problema, podendo agravar e antecipar cada vez mais essa crise. Banhos demorados, lavar carros com mangueiras ou deixar a torneira aberta sem motivo, se tornaram as principais ações alvos de campanhas televisivas, com finalidade de diminuir o consumo da população, porém poucos ainda se preocupam com o ato de economizar água. Segundo a ONU o consumo médio de cada indivíduo por dia é de 200 litros de água, mas se for usado com consciência pode chegar à 50 litros diários, mostrando que ainda se pode fazer muito para evitar desperdícios. Além disso, por conta de encanamentos velhos ou enferrujados, desvios precários e falta de manutenção do mesmo, a revista Veja alertou que, a cada 10 litros de água que passam por esses meios, 4 são perdidos. Isso mostra que não adianta só a população se esforçar para preservar esse recurso se não tiver também a constante manutenção do serviço público, já que são suas responsabilidades. Outro problema é a poluição dos rios brasileiros, tanto por esgotos quanto por lixos dos próprios moradores do local, que acabam tornando as águas impuras para o consumo e impróprias para a vida dos seres que habitam o local, além de deixar o visual horrível e facilitar a propagação de várias doenças, como é o caso do rio Tietê. Um exemplo parecido aconteceu com o rio Tâmisa que era o mais poluído da Europa, mas após passar por vários processos de limpeza e com a ajuda da comunidade, em 1970, estava limpo e virou atração turística. Desse modo, é preciso que ONGs brasileiras façam parcerias com escolas e faculdades para oferecer palestras sobre a crise hídrica mundial e explicar a importância desse recurso, que está se tornando escasso, com a finalidade de realizar multirões, com a ajuda da propagação por redes sociais, para economizar água e limpar áreas perto de rios. Além disso, o governo federal deveria fiscalizar os encanamentos tanto de água limpa quanto de esgotos para evitar vazamentos, dando um prazo para os estados regularizarem a situação. Também deveria estimular a competição entre uma equipe de cientistas, recompensando o que oferecer o meio mais sustentável e prático para despoluir os rios brasileiros.