O território brasileiro possui inúmeras reservas de água, em forma de aquíferos como o ‘’Guarani’’ e ‘’Alter do Chão’’ ou mesmo na forma de rios que cortam extensivamente todo o país. Entretanto, a exploração de algumas dessas reservas é difícil e outras estão sendo contaminadas, como por exemplo, os rios que cortam as cidades. O que podemos fazer para aproveitar melhor este recurso hídrico mantendo sua qualidade? Recurso aparentemente inesgotável e realmente abundante, mas constituindo de uma parcela ínfima potável aos humanos. Este líquido sofre por não ter o tratamento adequado e sua importância reconhecida. A grande maioria das cidades brasileiras, cerca de 80%, não possui tratamento de água e esgoto. Os dejetos são lançados direto no leito dos rios. Com isso, poluem-se os rios e perde-se o possível reaproveitamento daquela água. Além do mais, a agricultura é o setor número um em utilização de água no Brasil. E, enquanto, desenvolvem-se políticas de redução do consumo populacional, nada é feito em prol do desenvolvimento de tecnologias para diminuir o gasto nas plantações. A conscientização do uso da água pela população é de vital necessidade. Mas, implementar tecnologias como a técnica de gotejamento para uso rural também reduzirá o impacto das estiagens. Visto isso, faz-se necessário ao governo investir em tratamento dos dejetos domiciliares. Assim como desenvolver campanhas do uso consciente da água, multando severamente aqueles que usarem inadequadamente. E, também fiscalizar indústrias que não minimizem a toxicidade dos seus resíduos e os lancem nos rios sem qualquer preocupação com o meio ambiente. Ademais, os agricultores e agroindústria em geral deverão investir em novas técnicas que unam produtividade e uso eficiente da água, evitando o desperdício.