A água, um requisito básico para a vida dos seres vivos na Terra, está causando cada dia mais preocupação e seu consumo limitado. O Brasil, possuí dois grandes reservatório subterrâneos, Aquífero Guarani e Alter do Chão. Juntos possuem a capacidade de abastecer a população mundial por mais de 100 anos. Porém o país está passando por uma forte crise, com foco para São Paulo onde seus reservatórios operam em volume morto. A má gestão e a falta de sustentabilidade acarretaram o agravamento da situação no Estado. A população atualmente está buscando soluções rápidas, no entanto não estão relacionando o problema a causa. Em cada região do país o motivo é diferente, na região metropolitana paulista a destruição de mananciais, desmatamento da Amazônia, poluição dos rios, desperdício e a falta de chuva são juntos grandes protagonistas dessa crise. Os cidadãos estão sendo fiscalizados por todos, para que tenham consciência no uso da água, sendo discutida a possibilidade de aplicação de multas, visto que em alguns lugares já houve a aprovação. Será necessário que tiremos aprendizado dessa situação, que por mais incomoda que seja pode ser apenas o começo de algo pior caso providencias não forem tomadas. A discussão sobre a importância da água deverá percorrer outros caminhos, devemos debater sobre como mantê-la em quantidade abundante porém não desnecessária. A falta de controle sobre distribuição da população acabou gerando poluição de leitos, outro fator a ser questionado é a manutenção das tubulações, estima-se que um terço das águas que passam pelos tubos, é perdida. " Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma e esperar resultados diferentes", baseado na frase de Albert Einstein devemos mudar nossos atos pois os mesmo nos deixaram nessa situação caótica. A economia por parte da sociedade é fundamental para que possamos aliviar a crise. O governo estadual deve preservar os mananciais e desocupar áreas próximas a rios, lagos e represas e fazer reparos nos dutos que fazem o abastecimento. Os governantes nacionais tem a obrigação de controlar o desmatamento da Floresta Amazônica e aplicar investimentos na extração das águas dos grandes aquíferos existentes no Brasil. Ações por parte da nação solucionará a crise no abastecimento caso forem feitas em conjunto, similar aos trabalhos das formigas.