O crescimento industrial, a expansão da agricultura e as mudanças climáticas, fenômenos inerentes ao desenvolvimento do país, são também contribuintes ao processo de escassez dos recursos hídricos, uma vez que ocorra falha na administração de tais fenômenos, inevitavelmente resultará em crise. Cerca de 70% da água captada no planeta é destinada à agricultura e outros 22% às indústrias, em ambos os casos há grandes desperdícios e contaminação da água através de resíduos tóxicos depositados nos riso, pela lavagem e manutenção de equipamentos industriais e agrotóxicos utilizados na agricultura. As mudanças climáticas também influenciam diretamente na escassez da água, entretanto é necessário que haja responsabilidade e consciência administrativa aos ministérios de gestão dos recursos hídricos, que façam melhoria nos sistemas de esgoto e distribuição da água afim de que se evite desperdícios e haja a democratização da água, ou seja, igualdade na distribuição e nas medidas de economia. A crise é consequência das falhas na gestão como ocorreu no estado de São Paulo que, embora já havia sido previsto risco de um colapso no abastecimento de água, desde maio de 2013 se retirou mais água que entrou no sistema Cantareira e somente em fevereiro de 2014 é que se começou a implantar medidas para a redução do consumo de água. Endente-se, portanto, que a escassez dos recursos hídricos no Brasil é fruto também de uma má administração dos processos inerentes ao desenvolvimento econômico. Afim de atenuar o problema o governo federal, aliado ás esferas estadual e municipal, deve elaborar um plano de melhor distribuição dos recursos hídricos, aumentar o número de reservatórios e ampliar a fiscalização nos setores industriais e agrícolas punindo com multas severas os que depositarem resíduos nos rios.