É Notório que a sociedade passa, hoje, por uma crise hídrica nunca antes vista na história do Brasil. Ou que talvez não se tenha dado tanta importância para o racionamento e consumo da água como se tem dado nos últimos tempos. Dentre os fatores que implicam em tal cenário, destacam-se a interferência ativa de uma sociedade mais consciente e uma política de gestão pública mais firme. Sabe-se que a água é de indispensável uso para a sobrevivência e existência dos seres vivos – sendo compostas, suas células, por 70%-. Esse conceito não tem sido bem visto pela sociedade em si, ou que tal, não está dando a devida atenção para a sua necessidade. Em consequência disso a falta de água tem sido uma realidade enfrentada pela sociedade brasileira que na seca ocorrida no inicio deste ano, deixou milhares de famílias prejudicadas por vários dias. Por outro lado, a falta de apoio e incentivo por parte do governo é um empecilho. A crise da água não é resultado apenas de um fator em um único determinado momento. Ela se desencadeia pelo crescimento da população, consequentemente, o consumo da água e a poluição aumentam proporcionalmente. Com a falta de saneamento básico e o crescimento do lixo nas cidades, principalmente nas periferias, as fontes de onde vem a água acabam sendo prejudicadas, tornando-a imprópria para consumo básico. Diante do exposto, a necessidade de união de ambos os lados - sociedade e gestão pública - é essencial para combater o consumo irracional da água. A sociedade tomando a decisão de se conscientizar que tal líquido é imprescindível para a existência de todos os seres, inclusive da sua própria. E o governo tomando a decisão de investir no saneamento básico das cidades e implantar campanhas na sociedade para conscientização do lixo indevido e do consumo desnecessário da água.