A vasta área territorial brasileira é acompanhada de seu poderio aquífero, tendo 20% da água mundial em seu território, que agora passa por uma de suas piores crises. A tempos estudiosos avisam sobre os riscos da má utilização desse recurso, porém, ao passo em que a crise hídrica se encaminha, a tecnologia já chega ao final dessa “corrida pela humanidade”. Com a urbanização brasileira cresceu adjunto a demanda por água, água essa que foi distribuída e utilizada de forma indiscriminada e que atualmente sofremos com essa má gestão. A imagem da seca era logo agregada ao Norte/Nordeste brasileiro, hoje, junto a isso a região Sul/Sudeste é a que toma destaque. A conscientização e as políticas para precaver a crise chegaram tarde, o racionamento agora é real e é em todo o Brasil. Acompanhando a fala de Albert Einstein: “Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento”, tecnologias como a “fabricação” de água através da umidade do ar, a filtragem por osmose da água, o sistema de filtro portátil que torna qualquer água própria para o consumo, e como muitas outras, evidenciam a tecnologia na contramão da crise hídrica. Por fim, independente de quantidade a má utilização da água ocasiona sua falta, a tecnologia pode amenizar e conscientizar essa falta, mas nunca repô-la. A “bola de sombra”, uma tecnologia onde bolas pretas recobrem os reservatórios e tanques de água evitando sua evaporação, e tecnologias já citadas são de extrema importância para qualquer crise hídrica, bem como também a conscientização e políticas públicas devem ser feitas, a exemplo a transposição da água, para que assim a “corrida pela humanidade” quem ganhe seja a humanidade.