É fácil lembrar dos relatos do filósofo Sócrates em livros de história expondo seu comportamento um tanto incômodo questionando tudo e a todos o porquê das coisas. Semelhantemente, como uma criança nascida na década de oitenta, com oito anos de idade querendo entender o que acontece ao apertar o interruptor da luz da sala. Em ambos os casos, estava embutido nos personagens um pensamento científico, isto é, o desejo de entender como o mundo funciona. Na geração atual, pouco se vê essa cena, porque crianças, antes de aprender a falar “papai e mamãe” já sabem conectar-se no Facebook ou inicializar um jogo qualquer no celular. Infelizmente, o fácil acesso e o mau uso às tecnologias, da atualidade, tem impedido jovens de se introduzirem no mundo físico e real que vivem. Por decorrência, destroem de forma drástica, o pensamento científico, ou seja, não se interessam pela explicação lógica das coisas, não produzem em si próprio uma curiosidade para entender tal evento. Isso, ao longo do tempo, desvaloriza a necessidade da ciência, aniquilando-o por inteiro. Além disso, existe uma necessidade urgente em formar pensadores e cientistas modernos porque as condições vigentes, em visão tecnológica, são apenas frutos que gerações passadas plantaram, como por exemplo, Tesla, o inventor da eletricidade, em que nada se criou além de adaptações de sua ideia original. Nessas condições, surge uma extrema necessidade de reverter essa situação. Dessa forma, cabe ao Governo Federal aplicar um programa educacional nas escolas incentivando os alunos para um novo despertar. Com o intuito de resgatar o que um dia foi necessário e hoje é descrente, ele deverá realizar feiras tecnológicas no sistema público de educação com premiações nos projetos revolucionários visando desencadear sentimentos inventores nos jovens. Em suma, trata-se de uma reeducação infantil a qual, as crianças enxergarão o mundo de forma diferente e terão prazer pela ciência.