Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A crescente descrença no pensamento científico no Brasil

Redação enviada em 25/07/2018

O pensamento científico surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C., com o objetivo de entender o funcionamento da natureza, assim como a origem do mundo. Muitos séculos depois, tais ideias ainda movem pensadores nas mais diversas áreas. No que tange à realidade brasileira, entretanto, muitos são os obstáculos encontrados neste âmbito. O descaso governamental em consonância com o desconhecimento popular acarretam em crescente descrença na importância da ciência para o desenvolvimento do país. É indubitável que o descaso governamental esteja entre as causas do problema. Entendido como um dos principais filósofos da era moderna, Immanuel Kant afirma que “o homem é aquilo que a educação faz dele”. De forma análoga, é possível aplicar tais palavras à sociedade brasileira, onde a precariedade das escolas e universidades públicas condiz tanto com os problemas sociais enfrentados por grande parte da população quanto com as dificuldades vistas no desenvolvimento de pesquisas científicas. Outrossim, destaca-se a falta de conhecimento da população acerca da importância do pensamento científico como impulsionadora do problema. Discrepante aos ideias pré-socráticos responsáveis pelos primeiros passos da ciência, grande parte da população brasileira não se interessa pelas referidas questões. Tal realidade, motivada em partes pelas deficitárias condições socioeconômicas às quais muitas pessoas são expostas, possui como consequência não apenas a alienação desses indivíduos no que tange ao saber científico, mas também, em escala nacional, o insuficiente desenvolvimento da ciência no Brasil. A crescente descrença no pensamento científico é, portanto, um impasse ao desenvolvimento da sociedade brasileira. Objetivando potencializar as pesquisas científicas já pensadas em universidades públicas, é dever do Estado instaurar políticas que garantam o destino de maiores verbas aos centros acadêmicos, possibilitando não apenas o funcionamento dos laboratórios como também a correta remuneração de profissionais qualificados e bolsistas em processo de aprendizagem. Ademais, as melhoras nas condições de ensino e a expansão das ações de extensão propiciadas por tal ação do governo tornarão mais sólido o tripé universitário – ensino, pesquisa e extensão – e garantirão o desenvolvimento do saber científico no Brasil.