No Brasil, o pensamento científico enfrenta um quadro de crescente descrença, por conseguinte compromete desenvolvimento atual e futuro. Dessa maneira, devem-se analisar os elementos motivadores do problema, bem como solucioná-los. Em primeiro plano, é preciso reconhecer que a ciência melhorou a qualidade de vida ao longo dos séculos. A invenção da vacina, por exemplo, erradicou doenças incontroláveis, como a epidemia de varíola no século XVIII. Infelizmente, apesar dos inúmeros benefícios, o país não investe na área, principalmente no cenário de recessão econômica, o que contribui com a desvalorização e falta de fé. Nesse contexto, os pesquisadores enfrentam dificuldades para desenvolver projetos, por conseguinte visam oportunidades internacionais, ocasionando uma fuga de cérebros. De fato, a falta de capital na manutenção de pesquisas e os escassos incentivos governamentais são um dos principais empecilhos no alcance de uma nação desenvolvida. Ademais, há uma considerável burocracia para expansão no ramo, pois as dificuldades de importação e exportação de materiais limita o estudo e desvaloriza o salário que é insuficiente para os cientistas só se dedicarem na especialidade. Por isso, investir no conhecimento para produção de novos produtos gera empregos e eleva a qualificação profissional dos cidadãos, consequentemente melhora os índices sociais e econômicos. Dessa forma, é indubitável combater a incredibilidade na produção científico do Brasil. Cabem ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações reformular normas de investimento na atividade científica, mantendo os projetos existentes e investindo em novas pesquisas, principalmente na área da saúde, a fim de retornar benefícios diretos à população e favorecer os índices sociais do país. Além do mais, o Ministério da Educação deve auxiliar inserindo maior presença do estudo científico nas escolas, de modo que estimulará o interesse dos estudantes no meio para formar cidadãos mais compromissados com o desenvolvimento do Brasil.