O mundo está passando por um constante momento de descrença. Talvez esse fenômeno esteja sendo gerado pela falta de compatibilidade e apoio à líderes econômicos e religiosos que, de alguma forma, tornam mais comuns o desenvolvimento de falácias cientificas que vão contra grandes descobertas que já se mostraram essenciais para o desenvolvimento social. No século XX, o médico Oswaldo Cruz comandou o projeto de vacinação obrigatória na população do Rio de Janeiro. Como não tinham conhecimento sobre os benefícios do antígeno, muitos se rebelaram contra o movimento, caracterizando o episódio como Revolta da Vacina. Hoje, mais de um século de aprimoramento científico depois, mães e pais que fazem parte do movimento antivacina se recusam a vacinar seus filhos com receio, sem base científica, dos supostos efeitos colaterais. Ademais, devido a influência que líderes políticos tem ao descrer de um conhecimento científico, como Donald Trump e o aquecimento global, milhares de pessoas que não tem acesso a informação ou debates argumentativos se baseiam em relatos superficiais para construir seu conhecimento sobre determinado assunto. Essa perspectiva do conhecimento é analisada por Immanuel Kant quando declara que é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. Sendo assim, é preciso que haja o incentivo do Governo com o Ministério da Educação ao incluir cada vez mais jovens em programas científicos, permitindo o desenvolvimento de um conhecimento crítico e individual. Cabe as escolas realizarem palestras com profissionais do ramo da ciência. Por fim, universitários devem criar fóruns nas redes sociais para compartilhar suas descobertas cientificas e democratizar essas informações.