O Segundo Reinado no Brasil foi caracterizado por investir em setores científicos responsáveis por criarem o surto industrial brasileiro, entretanto a descrença em desenvolver as próprias manufaturas e o medo com a concorrência externa, como a da Inglaterra, representaram o estamento do país em relação as economias globalizadas. No século XXI, é notório a dependência por tecnologias que o Brasil possui com os países desenvolvidos; sendo assim é necessário rever os valores adotados pela nação, garantido o avanço cientifico imediato. Segundo o conceito de analise transcendental por Kant, as decisões devem ser formuladas pelas faculdades do sujeito, levando em conta os valores empíricos e racionais para exemplificar a ideia construída; entretanto o atual pensamento em discordar de forma velada dos fatos científicos sem consultar sua origem, como em memes nas redes sociais, originam o pensamento comunitário de se estar vivendo na matrix: em que tudo é relativo e programado. Vale ressaltar que a proposta teórica do ensino médio no Brasil seguiu por anos os conceitos de países desenvolvidos, trazendo valores de olhar crítico; contudo a estrutura usada para aplicar a educação é falha, pois não tem suporte para abranger todo o território nacional. Sendo assim, a reforma do ensino médio (2017) é o período de transição ideal para se obter o implemento de valores técnicos atualizados e de qualidade na educação. Em suma, o governo deve investir na formação de uma geração ao qual se dedique no estudo da natureza, através de construções de laboratórios e centros de pesquisas em universidades, os quais terão uma visão mais humanitária de como solucionar problemáticas no âmbito social, apresentando informações de como se combater doenças, aprimorar técnicas de plantio no setor agrário, além de incentiva a produção industrial interna.