Galileu Galilei, Johannes Kepler, Francis Bacon e Isaac Newton foram alguns dos responsáveis pela revolução científica, no século XVI. Deste então, a ciência é a responsável por muitas descobertas que impactaram positivamente a vida humana. Porém, há no Brasil uma descrença no pensamento científico. A falta de interesse em ciência pelos brasileiros pode ser explicada pelo analfabetismo científico. Porque, segundo o Indicador de Letramento Científico (ILC), a população brasileira não domina conceitos e possui dificuldade de aplicar esses conhecimentos em situações cotidianas, por exemplo, compreender termos técnicos de manual de instruções de eletrodomésticos, entender como funciona a conta de energia ou os impactos das ações antrópicas no Meio ambiente. Desse modo, por não conhecer e dominar os métodos científicos, os indivíduos tendem ignorar a ciência, como o ocorrido na abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O pesquisador Miguel Nicolelis desenvolveu um exoesqueleto que fez um paraplégico chutar a bola, uma descoberta importantíssima que foi ignorada e teve uma participação de segundos na transmissão do evento. Ademais, há um déficit de infraestrutura e matérias para o ensino da ciência nas escolas, logo sem uma prática da disciplina, a escola produz estudantes que dificilmente se interessarão por essa área. É importante considerar, ainda, que a informação e o conhecimento são obtidos pelo investimento em pesquisas, que, infelizmente, são escassos no país. Fato que deixa o Brasil menos competitivo economicamente. Por conseguinte, o descrédito da ciência está intimamente relacionado com a educação. Portanto, um país com carência nessa área estará também fadado a dificuldades financeiras. Dessa maneira, as Secretárias de Educação devem estimular a realização de feira de ciências e olimpíadas de disciplinas especificas, como biologia. O Ministério da Educação deve amplificar programas de Iniciação Científica nas faculdades. As Secretárias de Cultura em parceria com a mídia podem desenvolver campanhas publicitárias para a divulgação científica aplicada ao dia a dia. A escola, por sua vez, pode utilizar materiais disponíveis na internet como os vídeos do Manual do Mundo, que possuem fundamentos científicos demonstrando fenômenos corriqueiros.