Na renascença, somente a população mais abastada tinha acesso à produção e saber científico. Esse, então, tornou-se alheio à massa popular. Nesse contexto, o medo do desenvolvimento científico, além do precário sistema educacional vem conduzindo, no Brasil, o saber científico ao descrédito. Em primeiro lugar, há o receio populacional com o uso indevido do progresso científico. Com o aprimoramento dos modelos atômicos, por Rutherford e Born, foi possível compreender a natureza e arranjo atômico. Consequentemente, uma série de fenômenos foi explicado e, logo, novas tecnologias produzidas. Foi graças a esse saber, entretanto, que foi possível o desenvolvimento da bomba atômica. Esta foi utilizada durante a Segunda Guerra Mundial para atacar as cidades de Hiroshima e Nagasaki. Em segundo lugar, têm-se o precário sistema educacional vigente no Brasil. Segundo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Nesse Prisma, fatores como o baixo salário dos professores das escolas públicas, que, assim, não se sentem estimulados a produzirem uma aula mais intuitiva, bem como a precária estrutura das escolas, corroboram à formação de cidadãos os quais não percebem no seu cotidiano uma real aplicabilidade dos seus conhecimentos. Fica clara, portanto, a imperatividade de medidas atenuantes ao problema. A fim de quebrar o medo da população para com o saber científico, cabe ao MEC (ministério da Educação), em parceria com a mídia, criar campanhas publicitárias as quais busquem esclarecer à sociedade o quão importante é a ciência para o desenvolvimento de um país. Com o fito de melhorar o sistema educacional, o MEC, junto ao Ministério da Economia, deve promover o reajuste salarial dos professores, além disso é fundamental reformar as escolas, equipando-as com laboratórios de todas as disciplinas. Dessa forma, é possível estimular os professores a planejar aulas mais dinâmicas e intuitivas, ademais é possível fazer com que os alunos apliquem seus conhecimentos em situações cotidianas.