"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade". Com essas palavras, Immanuel Kant afirma que o desenvolvimento social advém do conhecimento. Entretanto, no Brasil é perceptível a crescente descrença no pensamento científico, notadamente em razão da deterioração do sistema educacional. É fundamental pontuar, de início, que a precária formação e remuneração de profissionais da educação é uma causa direta do ceticismo científico. Ademais, segunda a Folha Uol, desde a década de 1980 o Brasil se mantém aprisionado ao ínfimo desempenho do saber, devido à falta de recursos. Nesse contexto, a educação básica é negligenciada e afeta todo o sistema instrutivo, o que dificulta a aplicabilidade do conhecimento. Aliado à esse fato está a questão do distanciamento de alunos ao pensamento científico no ensino médio. Dessa maneira, o saber é voltado para simples memorização e o ensino contextualizado, com ampla discussão e participação efetiva do discente é inexistente. Em síntese, para que o pensamento científico dê passos significativos rumo ao desenvolvimento, são necessárias medidas cabíveis à situação. Nesse contexto, é imprescindível o mutualismo entre o Ministério da Educação e o corpo docente, cujo objetivo seja um ensino mais amplo com palestras, debates e pesquisas, para promover o abandono do famoso "decoreba". Além disso, o Governo Federal é responsável pela disponibilização de verbas para formação de profissionais capacitados que acreditam no pensamento científico como meio de desenvolvimento. Cabe ainda, a participação da sociedade, no que diz respeito a cobrança de resoluções pelo Executivo .Assim, o Brasil irá valorizar o pensamento científico em prol do desenvolvimento social.