Desde a Antiguidade pode-se perceber a busca do conhecimento pelo ser humano. Os mitos surgiram com esse propósito e a partir daí a razão passou a ser usada para explicar o que ocorre com o mundo e suas consequências. Porém, no Brasil, o que se percebe é uma descrença no pensamento científico, indispensável no uso cotidiano e nas relações que constroem o progresso das civilizações. Esse descrédito está totalmente vinculado à qualidade educacional do país. No que se refere ao ensino público, há um descaso por parte dos investimentos, culminando com um aprendizado falho, que não possibilita o surgimento do interesse pelos estudos que se referem ao pensamento científico. Prova disso é o problema relacionado aos escândalos políticos ao qual o país está submetido, com desvios de verbas, necessárias ao bom funcionamento metódico da educação. Esses escândalos políticos refletem no descontentamento com relação aos rumos do país. Como a educação necessária não é garantida, a população carece da consciência cidadã responsável pela erradicação do problema. Como as pessoas deixam de exercer esse pensamento científico, uma resolução torna-se inalcançável, uma vez que as causas desse fato político precisam ser conhecidas. Devido a essa falta de mentalidade associada a uma influência negativa das figuras políticas, o pensamento político passa por uma crise de descrença da população. Pode-se afirmar, portanto, que as causas dessa descrença estão associadas à problemas recorrentes no contexto histórico brasileiro. Assim, uma escolha eficiente de representantes políticos que sirvam de ícone à população, assim como o cumprimento de suas tarefas para os cidadãos, com a garantia de uma educação eficiente, poderia representar um interesse maior pelo pensamento científico a longo prazo, contribuindo para o progresso da nação brasileira.