Aristóteles. Francis Bacon. John Lock. Copérnico. Esses são exemplos de personagens do campo filosófico e científico que contribuíram para o desenvolvimento de um método que tornaria as ciências como um campo pragmático do conhecimento. No entanto, embora as sociedades tenham desenvolvido-se tecnologicamente o suficiente, em países como no Brasil por exemplo, o baixo contato dos cidadãos com essa área, principalmente o dos jovens, contribui para a sua descrença com o campo. A priori, é necessário pontuar o distanciamento das matérias exatas como contribuinte nesse sentimento de não pertencimento dos brasileiros a esse ramo. De fato, o baixo número de projetos de indução ao pensamento científico, principalmente nos ensinos fundamental e médio, faz com que muitos jovens cresçam sem desenvolver curiosidade no o assunto. Prova disso são as baixas notas de disciplinas como a física, a matemática e a química, em sistemas de avaliação nacional do conhecimento. Ademais, a tardia industrialização do país aliada ao pouco contato da sociedade com a tecnologia totalmente presente em suas vidas cooperou para o crescimento dessa descrença. Nesse sentido, fatos históricos como a industrialização por substituição, ocorrida somente durante a primeira guerra mundial, e a industrialização de fato, ocorrida durante a era Vargas, fizeram com que o Brasil tornasse-se um país tecnologicamente desenvolvido. Porém, apesar desse súbito investimento a nação brasileira ainda é bastante jovem quando se refere ao desenrolar das revoluções industriais, mesmo embora o Brasil sendo considerado o país mais especializado do mundo quando se trata de extração de petróleo submarino e petróleo abaixo ´da camada pré-sal. Fica claro, portanto, que as digressões para com a ciência, ocorrida tanto em âmbito escolar quanto em âmbito social, diminui a sua credibilidade perante a sociedade. Nesse contexto, assim como pontuou Albert Einstein, a ciência, como um todo, não é nada mais do que um refinamento do pensar diário. Destarte, para solucionar o problema a longo prazo, o governo deve buscar incentivar o pensamento científico nas escolas por meio da promoção de feiras científicas, visitas às universidades e aos Tecnopolos, buscando aguçar a curiosidade das crianças à essa área. Além disso, o Estado aliado a empresas de tecnologia deve por meio de projetos de parceria, oferecer mais vagas para cursos técnicos de desenvolvimento industrial, desenvolvimento computacional e matemático a esses jovens.