A ciência atua na fronteira entre o conhecimento a ignorância, assim afirma o astrofísico Neil deGresse Tyson. Nesse sentido, a ciência desempenha papel fundamental no mundo contemporâneo, fornecendo meios para facilitar a vida humana. Porém, a ciência ainda encontra empecilhos para o seu pleno desenvolvimento no Brasil por conta de sua desvalorização, tanto na educação quanto no cotidiano. Apesar das ciências presentes na grade escolar serem o foco de estudo na educação, pouco é realmente absorvido por parte dos estudantes sobre elas. A maior parte das aulas se dão apenas oralmente, com recursos escassos que ajudem a melhor compreensão sobre a explanação dada. Sendo assim, muitos alunos decoram o que se é visto em sala, sem pleno entendimento, resultando em desconhecimento e por consequência, descrença. Isso ocorre devido ao falho modelo educacional ainda em vigor no país. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Brasil ocupa a penúltima posição em um ranking de educação, entre trinta e seis países. Esse fato comprova que a educação não é adequada, atingindo diretamente o futuro da ciência no país. Outro fator que influencia na falta de crença no método científico é o seu desconhecimento. A divulgação científica é praticamente ausente na sociedade, fazendo com que seja uma área restrita a poucos. A televisão aberta, principalmente, não apresenta em seu catálogo grandes opções que explorem o conhecimento científico e que estimulem os jovens a adquirir conhecimento. Além disso, o investimento em projetos científicos no Brasil permanece estagnado por falta de incentivos, como diz o presidente da Academia Brasileira de Ciências. Dessa forma, o Brasil se encontra atrasado no desenvolvimento tecnológico e científico, não protagonizando essa área. Em suma, a educação no país impede o avanço da ciência, sendo necessário que o Ministério da Educação invista nessa área nos meios escolares, implementando recursos que auxiliem nos experimentos científicos, visando a absorção do conhecimento pelos jovens de forma empírica. Ademais, a divulgação científica é empobrecida no território, e para reverter esse cenário, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) promova a propagação da ciência através de programas televisivos que estimulem os jovens a adquirir conhecimentos, misturando a ciência e recursos lúdicos. Outrossim, O MCTIC deve investir em novos projetos, fornecendo recursos para a área da tecnologia por exemplo, que cresce no país, para que haja visibilidade da ciência.