Carl Sagan, cientista e apresentador da serie Cosmos, ao falar sobre o método científico diz - "Não quero Acreditar. Eu quero saber.". Desse modo, percebe-se que o apresentador vê uma possibilidade de que o pensamento científico atrelado ao conhecimento mude o mundo. Entretanto, no Brasil, a criticidade científica vem sendo jogada no lixo por dois fatores, o baixo nível de ciência nas escolas atrelado ao fluxo informacional da internet. Em primeira análise, cabe pontuar que o caótico e desinteressante ensino de ciência - segundo uma pesquisa de TCC do Instituto federal de Tocantins, mais de 50% dos entrevistados gostam "mais ou menos" de ciências naturais - junto com a facilidade de crer em qualquer assunto de nicho pseudocientífico sem estuda-lo para ver que não é algo verdadeiro é o primeiro ponto da crescente descrença da população no raciocínio cientifico, pois torna-se mais fácil crer em qualquer coisa do que tentar entende-la. Ademais convém frisar que o fluxo de informações de cunho pseudocientíficas nas redes sociais atado a uma população sem conhecimento cientifico é um dos maiores impasses para humanidade. Uma prova disse está em famosas receitas para "cura do câncer", que circulam nas redes, tentando convencer pessoas desinformadas a abandonarem seus tratamentos convencionais e aderirem a outros, sem que esses tenham passado por estudos. Em 2015 um atraente chá de bicarbonato de sódio e limão tomou conta das redes, dizendo-se um medicamente que impede a formação de câncer. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que as universidade possuam aulas para formarem professores capazes de tornar a matéria interessante e que cientifique seus alunos. Além disso é essencial que tenha regulamentação, por parte da policia federal e das redes sociais, sobre as noticias e artigos que vão contra princípios científicos e possam trazer malefícios.