Durante o Renascimento Cultural, a eclosão de questionamentos nos trouxe de volta a fé na ciência. Desse modo, percebe-se que o crescente descrédito do método científico hoje no Brasil nos faz retroceder no tempo. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o analfabetismo científico e o desestímulo nas práticas tecnológicas. Em primeira análise, cabe pontuar que a falta de entendimento do rigoroso método que nos leva ao conhecimento, oferece um respaldo ilusório do certo e o errado. Comprova-se isso por meio da obra de René Descartes, “O Discurso do Método”, um dos alicerces da ciência moderna ocidental. Pois, como diz o livro, as informações devem ser analisadas, comprovadas e sintetizadas. Dessa forma, vê-se que se torna necessário a propagação do entendimento científico nos carros-chefe midiáticos. Ademais, convém frisar que o desestímulo em atividades que visem a sofisticação das práticas tecnológicas para profissionais e a população é aliado à alienação epistemológica. Uma prova disso está em que a maioria das escolas públicas não incentivam os alunos a ter um contato com as novas tecnologias. Diante disso, percebe-se que devemos romper a estrutura obsoleta e estimular os estudantes de forma efetiva. Medias, portanto, devem ser tomadas para atenuar a problemática. É imprescindível que haja, nas redes sociais, uma disseminação por parte de profissionais, universitários e simpatizantes mostrem o potencial que a ciência oferece. Além disso, é essencial que pedagogos e educadores busquem, junto às instituições governamentais, meios de estimular os alunos a terem um contato frente a postura científica e as novas tecnologias, oferecendo passeios e feiras de ciência. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos para que continuemos o legado do Renascimento Cultural.