O pensamento científico é uma forma de conhecimento que não dá lugar à subjetividade, ao preconceito, ou seja, a tudo o que não pode ser demonstrado. Assim, todo raciocínio científico é baseado no tripé da objetividade, da racionalidade e da sistematicidade. Contudo, hoje, muitos brasileiros estão sendo influenciados por estudos científicos estrangeiros fajutos. Alguns destes conhecimentos relacionam-se à Teoria de que a Terra seja plana e que as vacinas desregulam o sistema imunológico infantil. Muitas teorias da conspiração afirmam que a Terra não seja redonda e sim, plana. Assim como alguns artistas medievais, os adeptos a esta ideia, afirmam que há uma redoma sobre o planeta: o firmamento, o qual funciona como barreira de proteção e estabilidade. Essa concepção arcaica e errônea contraria todo o ensinamento científico das escolas brasileiras. Em 1982, as desconfianças sobre a eficiência e os efeitos colaterais das vacinas entraram em fervorosas discussões, a partir do documentário “DPT: Vaccine Roulette”. Neste filme, associava-se a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, a danos cerebrais. Desde então, muitos pais se opuseram a vacinarem seus filhos com receio de possíveis danos. A partir disto, o resultado fora desastroso. Por exemplo, em 2013, o sarampo atingiu 189 pessoas nos Estados Unidos, local onde a doença havia sido erradicada há quase quinze anos. Para dar fim a estes questionamentos injustificáveis bastaria às revistas científicas barrarem a publicação de estudos sem fundamentos com o intuito de evitar polêmicas. Tal atitude poderia ter respaldo por lei. Em relação às vacinas, os governos de diferentes países poderiam proibir também por lei o não uso de vacinas, a fim de que se preservem a saúde pública das nações contra doenças infectocontagiosas.