O método cientifico é essencial para as constantes transformações no qual o mundo passou ao longo dos anos. No Brasil porém, este tipo de metodologia vem sendo justamente contestado por parcela da população. A falta de investimentos em infraestrutura e na capacitação de profissionais na área, impede que o país se expanda no contexto tecnológico e cientifico. Os passos para que um profissional consiga comprovar sua tese se inicia na observação de um determinado fenômeno. Posteriormente as fases de elaboração e experimentação de uma hipótese, se os resultados forem conclusivos e comprovadamente solucionem o problema antes observado, o trabalho é publicado. Entretanto, todo este procedimento demanda recursos, no qual o governo federal não parece estar disposto a arcar. O Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta responsável pela manutenção e disponibilização de verbas para o setor, é entregue para individuos que pouco entendem da área, pois foram postos no cargo através de um sujo jogo politico de troca de favores. Nos últimos anos, explosões de doenças como o Zika Virus e a Febre Chikungunya elevaram a desconfiança dos nordestinos, região mais atingida pelas enfermidades, pelos métodos cientificos. Mães desesperadas e desamparadas, com seus filhos recém-nascidos e acometidos pela microcefalia, passam a não enxergar o desenvolvimento de medicamentos eficazes em um curto periodo de tempo. Uma Revolta da Vacina contemporânea, dramaticamente, parece improvável. Logo, são necessárias mudanças. O governo federal, em parceria com a iniciativa privada, podem expandir o programa Ciências sem Fronteiras, para que cada vez mais jovens realizem intercâmbio e troca de conhecimentos com pesquisadores de outros países, capacitando ainda mais os nossos cientistas. Além de melhorias nos institutos brasileiros de pesquisa, como o Butantã em São Paulo, para que novos medicamentos para o combate de patógenos sejam elaborados e distribuidos.