Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 30/10/2018

Poluição sonora e atmosférica, violência, e quilométricos congestionamentos. Essa é a realidade das rodovias brasileiras, extremamente estagnadas pela crise da mobilidade urbana devido a falta de infraestrutura dos transportes públicos e a super saturação de veículos nos grandes centros urbanos. A priori é importante pontuar que o sistema de transporte coletivo não oferta o devido conforto aos cidadãos, o que eleva a popularidade do transporte individualizado. Isso porque inúmeras frotas de veículos circulares violam a dignidade do usuário ao venderem um serviço com superlotação, com falta de saneamento básico, atrasos e insegurança. Todavia, cidades como Belo Horizonte, por exemplo, recentemente começaram a expandir o sistema do "move" que consiste na implantação de veículos climatizados, poltronas confortáveis e faixas exclusivas para ônibus, o que elevou o conceito dos transportes coletivos. Contudo, infelizmente, os benefícios ainda não são democráticos, pois várias regiões do Brasil como Sergipe e Bahia, por exemplo, ainda possuem condições precárias e a violência, infelizmente, prepondera e alimenta a crise da mobilidade. A posteriori soma-se a problemática a super saturação de veículos sucedida pelo desinteresse de transportes individuais alternativos, como bicicletas. Sendo que, segundo pesquisas realizadas pelo DETRAN somente na cidade de São Paulo trafegam em média 8 milhões de veículos, cerca de seis vezes superior a quantidade de veículos que percorrem as rodovias do estado de Sergipe em sua plenitude. Tal perspectiva é extremamente preocupante, uma vez que intensifica, cada vez mais, o fenômeno do Aquecimento Global e prepondera o que, para Durkheim, seria "organicismo", pois o próprio ser humano mutila de forma metalinguística a sua principal essência de vida. É preciso intensificar as políticas de estimulo à sustentabilidade atreladas ao uso de transportes menos agressivos. Portanto, é imprescindível inibir a crise da mobilidade urbana. Para isso é preciso que o governo democratize o sistema "move" e aumente o número de faixas exclusivas para os ônibus coletivos, pois ao ofertar um serviço de conforto esse meio de transporte será uma opção digna aos cidadãos. Além disso, é necessário intensificar e tornar mais acessível o projeto de empréstimos de bicicletas, assim como o serviço ofertado pelo banco Itaú, para estimular o uso das ciclovias e ainda a prática de atividade física. Dessa forma a precarização será extinguida e a realidade das rodovias será positivamente conceituada.