É garantido ao cidadão brasileiro a liberdade de locomoção pela Constituição de 1988. Contudo, na contemporaneidade, seu direito é infringido pelos diários congestionamentos citadinos, ocasionando atrasos no trabalho e nas instituições acadêmicas, além do prejuízo acarretado ao meio ambiente. O veículo automotor tem por objetivo facilitar o transporte populacional. Entretanto, é válido ressaltar que o excesso de veículos é temerário. A globalização, junto à ascensão do capitalismo, fez com que a posse de veículos individuais relacionasse com hierarquia econômica, sendo a sua compra facilitada por concessionárias, fazendo com que os coletivos percam seu espaço. Além disso, o crescimento urbano e a abundância de capital tem encorajado as pessoas a comprar cada vez mais. Contudo, a matriz não acompanha tal expansão, oferecendo riscos aos motoristas, principalmente ciclistas, aumentando o número de acidentes. Remotamente, o veículo automotor é uma das maiores fontes de emissão de dióxido de carbono (CO2), além de que a maior parte da frota brasileira é composta por carros antigos onde o catalisador é esquecido, colaborando significativamente com o aquecimento global. Percebe-se, portanto, que a mobilidade brasileira está rapidamente colapsando, sendo necessário a interferência do Governo Central, a fim de regredir tal incidente através da expansão de vias exclusivas para o ciclismo, por exemplo. Ademais, deve-se investir na fiscalização automotiva brasileira para diminuir a poluição e, junto aos meios midiáticos, incentivar o uso de bicicleta para a locomoção.