A mobilidade urbana por definição, consiste na facilidade de mover-se na cidade; entretanto, não é o que ocorre nas grandes metrópoles. Certamente, a aglomeração de pessoas, juntamente com a mau planejamento urbano, causa longos engarrafamentos, prejudicando a saúde mental e a saúde física do cidadão. Historicamente, o automóvel possui sua origem na Revolução Industrial no século XVIII, sendo um revolucionário meio de transporte. Infelizmente, esse veículo o qual nos trouxe acessibilidade, hoje transformou-se no vilão das grandes cidades e do meio ambiente, ocasionado acidentes e emitindo dióxido de carbono, agravando o efeito estufa. No Brasil, o transporte rodoviário é o meio mais utilizado tanto para o tráfego como para transporte de mercadorias. No entanto, rodovias e ruas não recebem o devido investimento conforme sua importância, resultando em buracos, acidentes e engarrafamentos. Sem dúvida, o transporte coletivo no Brasil, é de baixa qualidade, além do mais, há as altas tarifas cobradas, a qual não se vê retorno em infraestrutura e comodidade. Por esses motivos é que a frota de carros aumentou, em razão de o cidadão preferir sair com seu carro a ter de irem pé em ônibus lotados sem segurança. Em países desenvolvidos os ônibus, os metros e os trens funcionam corretamente, oferecendo mais vantagens que o carro, já no Brasil não há infraestruturas, incentivos e investimentos adequados, acarretando em grandes fluxos de carros. Logo, medidas emergências têm de serem tomadas antes que a mobilidade vire um caos. Claramente, uma parceria do Ministério do Transporte, do DENATRAM e de empresas privadas para melhorar a qualidade dos transportes coletivos, abrindo ferrovias para incentivar o uso de metros e trens e construir ciclovias seguras com uma severa fiscalização é indispensável. Além do mais, deve-se fazer campanhas midiáticas incentivando o uso desses meios mais sustentáveis, só assim atingiremos êxito na crise na mobilidade urbana.