O fenômeno da urbanização, originado durante a Revolução Industrial, intensifica-se de modo acelerado e notório. Como resultado do aumento da população nas áreas urbanas, observa-se um desafio visivelmente agravante e persistente: a mobilidade urbana. Afinal, perante um transporte repleto de adversidades, milhares de cidadãos optam pelo próprio meio de locomoção na ilusão de alcançarem uma vida melhor. As manifestações realizadas pelos brasileiros em 2013, responsáveis por reivindicarem contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, descrevem parcialmente a realidade abordada. Perante ônibus e metrôs frequentemente lotados, um longo período de espera nos pontos e veículos em condições inaceitáveis, a indignação do corpo social é nitidamente válida. Diante disso, percebe-se um cenário de pleno desapreço. Consequentemente, um dos reflexos do contexto descrito encontra-se nos gigantescos congestionamentos formados em qualquer território. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2015, o número de automóveis ultrapassava os 49 milhões. Com o propósito equivocado de amenizar a problemática em pauta, esse inchaço provocado nas cidades afeta negativamente a saúde, o tempo e a rotina de toda nação. Dado o exposto, o Ministério do Transporte, juntamente com os secretários de infraestrutura dos estados devem reorganizar as estradas, através de faixas exclusivas, ciclofaixas e a ampliação do rodízio de veículos. Além disso, campanhas de conscientização sobre mobilidade precisam ser expandidas em escolas e instituições. Com isso, por meio do conhecimento do assunto, a sociedade é responsável por ampliar a carona solidária e o uso da bicicleta, por exemplo. Afinal, ações como essas podem evitar um futuro ainda mais caótico e exaustivo.