É notável que o processo de urbanização brasileiro foi rápido e sem planejamento. O êxodo rural e as indústrias refletem em um problema atual: a mobilidade urbana. A falta de qualidade do transporte público e a superlotação incentivam o uso do carro. Sendo assim, marcas histórico-sociais da Revolução Industrial estão presentes na sociedade. O consumismo e a utilização de propagandas, para enaltecer e persuadir, influenciam na compra de um carro ao invés da utilização do meio público. A concentração dos empregos na região central e o transporte de cargas, certamente, acentuam essa problemática. Diante disso, o bem-estar é afetado, a liberação excessiva do gás CO2 contribui para o efeito estufa e doenças pulmonares. Além disso, a falta de uma condução gratuita eficaz é outro fator, uma pesquisa feita pelo IBOPE mostra que a superlotação do transporte aumentou mais de 20% em um ano, expondo a situação crítica dos usuários do mesmo. Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com iniciativas público-privadas da engenharia de trafego e empresas de logística, seria possível a utilização dos rios para o transporte de cargas, facilitando a circulação nas grandes vias das cidades. Para melhorar a qualidade de vida, a mobilização do Ministério da comunicação, o qual criaria propagandas, que incentivem o comércio local diminuindo a migração pendular ao centro. E por fim, com a aplicação de mais verbas e palestras de educação no trânsito, pela esfera Federal, traria mais qualidade ao transporte e a convivência.