É de fundamental importância a mobilidade urbana na sociedade contemporânea, isto é, as condições oferecidas pelas cidades para o deslocamento de pessoas. Entretanto, no Brasil a preferência pelo transporte individual, em razão do transporte coletivo de baixa qualidade, favorece o congestionamento no trânsito dos grandes centros. Pode-se afirmar que, o modelo rodoviarista adotado por governantes brasileiros, a partir do ano de 1920, foi o primeiro estímulo para o consumo de carros. Por causa disso, atualmente são comuns as facilidades de compra por meio de financiamento e redução do imposto, como também ocorreu o aumento de renda da população. Logo, o crédito disponibilizado e juntamente o conforto, promovem o excessivo número de carros em circulação. Convém ressaltar que, o processo de urbanização tardio e acelerado acompanhado com o êxodo rural, no início do ano de 1950, produziram o planejamento desordenado e com isso a terceirização do transporte coletivo para empresas privadas. Em virtude do inchaço das cidades, os meios de transportes ofertados são insuficientes. Desse modo, persistem problemas com a infraestrutura, superlotação e o tempo de espera. A mobilidade urbana no Brasil, portanto, enfrenta desafios devido ao transporte público insatisfatório e com o crescente número de carros nas ruas. Assim, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transporte, deve investir nas Secretarias Municipais responsáveis pelos deslocamentos, para ser o planejado a ampliação de ciclovias e faixas exclusivas para ônibus com o propósito de integração modal, tal que aumentará a qualidade do serviço prestado.