Título da redação:

Mobilidade urbana: impactos sociais e ambientais

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 14/09/2017

Durante o governo de Juscelino Kubitschek, entre os anos 1956 e 1961, foi perpetuada a criação de rodovias para uma melhor integração do país brasileiro. Sob essa ótica, o número de automóveis tende a crescer pela intensa necessidade de movimentação nas cidades. O excesso deles, entretanto, é caracterizado como um desafio associado à premência de transportes públicos qualificados e a exiguidade de uma boa infraestrutura territorial. É indubitável que os carros trouxeram benefícios à população no que diz a respeito de uma maior facilidade de locomoção. Para suportar tais veículos, é notável que o país precisa ser bem estruturado e ter ruas largas e semáforos bem programados. O Brasil, contudo, não estabelece esses requisitos de forma adequada, o que estimula o trânsito precário e a insatisfação dos cidadãos. Fica claro, portanto, que é importante a execução de reformas nas vias para que estejam aptas a sustenta-los. Vale ressaltar, também, a relevância dos transportes públicos para erradicar a problemática da mobilidade urbana. Os ônibus, por exemplo, são eficazes, uma vez que transportem uma boa quantidade de pessoas por viagem e diminuam o número de carros nas ruas, o que auxilia a redução do congestionamento pelo acúmulo excessivo deles. Outro benefício é um menor impacto ambiental, haja vista que a atenuação das viaturas está associada à diminuição da emissão de gás carbônico na atmosfera – gás causador do aquecimento global. A qualidade desses meios de transporte, todavia, é uma questão que precisa ser resolvida, visto que bancos e roletas quebrados e ausência de ar condicionado torna complexa a acessibilidade da sociedade a eles. O livro ‘’Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas’’ explicita essas dificuldades e a urgência de medidas para corrigir o cenário. Cabe ao Governo Federal, aliado à empresas especializadas, a reforma completa do interior dos veículos públicos por meio dos equipamentos necessários, além de estabelecer um menor preço de passagem para que a inviabilização social seja reparada. Ademais, o DETRAN – Departamento Nacional de Trânsito –, em simbiose com as prefeituras locais, deve realizar uma reestruturação das rodovias para combater a precariedade de boa parte das metrópoles quanto a essa questão. Assim, obtém-se um caminho para reparar o impasse.