A mobilidade urbana é um tema em voga desde o início da industrialização quando as cidades que até então eram formadas por pequenas ruas e calçadas começaram a mudar para receber carros e todo tipo de veículo, o tema se mantém em discussão pois coloca em lados opostos o meio público e privado, uma luta constante entre a vontade individual e o bem coletivo. O automóvel em nossa cultura está profundamente ligado a ideia de liberdade e é visto como o bem máximo que expressa a liberdade e individualidade uma ideia importada dos EUA que pode ser observada principalmente nos filmes das décadas de 70 e 80 também é comum que a carteira de motorista seja o presente que a família dá ao jovem quando completam 18 anos reforçado a ideia de um novo ciclo de liberdade em suas vidas. Do outro lado dessa equação vemos cidades cada vez mais populosas que devido a guinada econômica da última década viu crescer o numero de automóveis pegando de surpresa o poder público ao mesmo tempo que se discute o impacto da poluição no futuro do planeta, os governos então possuem um novo desafio o de encontrar soluções em meio a esse caos e elas nem sempre agradam a todos, um exemplo é a aplicação de ciclovias e faixas de ônibus em São Paulo que acendeu um debate entre usuários de transporte publico e ciclistas contra usuários de transporte individual que acreditavam tomar prejuízo através das mudanças. É necessário então no longo prazo conscientizar a população sobre o uso do transporte coletivo para a manutenção das cidades tanto quanto para a do planeta por meio de aulas voltadas para o tema nas escolas no curto prazo praticar rodízios, melhorar a infra-estrutura,cobrar impostos mais pesados na obtenção de veículos e por meio desses impostos criar meios de transporte público mais modernos e eficientes, são pequenas iniciativas que podem nos levar a um futuro mais organizado e mais eficiente evitando o embate momentâneo que só causa atrasos.