Título da redação:

Mobilidade urbana: direito, não privilégio.

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 09/09/2016

Durante o século XX, no governo de JK, houve um investimento de grandes proporções em rodovias, para atrair capital estrangeiro e indústrias automobilísticas. Ele foi tão grande que fez com que o Brasil adotasse o meio rodoviário como o principal modal de transporte, apesar de suas eminentes desvantagens, que são percebidas e cada vez mais evidenciadas principalmente dos centros urbanos. Uma das principais razões para a crise da mobilidade urbana é o mau uso do dinheiro público, que não é investido na reforma da logística e da infraestrutura dos meios de transporte. Tal posicionamento gera rodovias em mal estado, tráfego desordenado e aumento do trânsito. O governo federal já encontrou uma alternativa para tais problemas: a privatização das rodovias. Porém, ela não foi suficiente, já que o próprio clima do país favorece a deterioração do asfalto, que é mais rápida que a capacidade da iniciativa privada de consertá -lo. Outro agravante nesta crise é a falta de investimentos no transporte público que é caro, lento, ineficiente e precário. Por essas razões, o transporte individual é priorizado na vida de muitos, o que aumenta a venda de carros e consequentemente o tráfego. Para solucionar tamanha crise, é preciso que o governo invista no transporte público, através do direcionamento de verbas exclusivamente para corrigir falhas nos meios, torná-los mais confortáveis, aumentar sua disponibilidade e investir em vias específicas para o transporte coletivo. Além de investir em meios alternativos como metrôs e trens, afim de diminuir a dependência no transporte rodoviário e o trânsito nas rodovias. Com tais medidas, a mobilidade urbana deixaria de ser uma utopia e representaria a concretização de um direito civil imprescindível ao homem que preza sua liberdade: o de ir e vir.