A mobilidade urbana tem-se mostrado um agravante nas relações interpessoais entre homem, via e meio ambiente, causando desrespeito com o código nacional de trânsito e intervenções climáticas e naturais devido a liberação de CO2 (dióxido de carbono) no ambiente através de veículos automotores. Segundo o jornal “Observatório das Metrópoles”, a quantidade de veículos circulando em território nacional aumentou, em uma escala de 10 anos, cerca de 138,6%, sendo que, em sua maioria são veículos particulares, tornando a inviabilização para recursos financeiros para a rede pública de transportes do Brasil. A falta de investimentos na infraestrutura e segurança em transportes coletivos tem impulsionado o brasileiro há investir em um veículo próprio, evitando contratempos, como a superlotação. O Código Brasileiro de Trânsito prescreve que em todo transporte publico os passageiros devem ocupar a lotação, em média 46 passageiros sentados e 23 passageiros em pé, sendo o veículo coletivo de grande porte, a lotação excedida tem como medida do agente de trânsito é aplicação de multa e retenção do veículo. Com o acúmulo de transportes públicos e particulares, o excesso de CO2 vai para atmosfera, sendo absorvido pelos oceanos, tornando-os ácidos em tempo real, rápido e efetivamente visto, pois, algumas espécies são afetadas negativamente ocasionando impacto no ecossistema. E o ar, que retém o calor e modifica a climática da Terra, aumentando a temperatura média do planeta. Entre as principais soluções para o problema da mobilidade urbana, seria o estímulo aos transportes coletivos públicos, através da melhoria de suas qualidades e eficiência, do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos. Evidentemente, é preciso ampliar os debates, regulamentando ações públicas para o interesse da questão, a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das Cidades, com ênfase na melhoria da qualidade e eficiência dos deslocamentos por parte dos habitantes.