Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", a mobilidade urbana não é um problema atual. Desde a Revolução Industrial, com o aumento da demanda de véiculos, o tráfego brasileiro sofre dificuldades no fluxo de carros. De mesmo modo, na contemponeidade as dificuldades persistem, seja pela superlotação de automóveis ou seja pela debilidade dos transportes públicos. Em primeira análise, vê-se que a superlotação de carros cresce diariamente e traz consigo diversas consequencias. O congestionamento frequente vivenciado pelos cidadões, a poluição proveniente de véiculos em excesso, e até mesmo a diminuição de espaços públicos com o intuito de criar avenidas, são exemplos que afetam a qualidade de vida de muitos brasileiros. Por certo, causando atraso e complicações na rotina de diversos cidadões. Outrossim, cabe salientar que a superlotação de automoveis é proveniente também da debilidade do transporte público brasileiro. A falta de investimentos em transportes coletivos é um reflexo da precariedade na locomoção pública, visto que é cobrado tarifas altas por um serviço de baixa qualidade. Por conta disso, muitos brasileiros optam por um automovel individual, tornando o trafégo cada vez mais agitado. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Estado, que tem como objetivo regrar e organizar a sociedade, promover um maior investimento na criação de alternativas de deslocamentos, por meio de melhorias em ciclovias, hidrovias, além do aprimoramento dos transportes públicos atuais, com o intuito de amenizar o impacto da superlotação de automoveis no tráfego brasileiro. Assim, pode-se-á transformar a sociedade que o poeta Cazuza criticava.