Em londres, o uso de transportes públicos é muito comum entre a população, o que gera uma locomoção rápida e eficiente na cidade inglesa. Já na capital paulista, a situação é outra: estima-se que o paulistano leve mais tempo para chegar ao trabalho do que para realizar uma viagem . Contudo, o problema está longe de ser resolvido: segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE neste ano, São Paulo alcançou um aumento de 59% na lotação de ônibus. Isso explicita um dos porquês da preferência pelo transporte individual. Ademais, a supervalorização do consumo, inerente à sociedade capitalista, incentiva a compra de automóveis como sinônimo de ascensão social. Cabe destacar que além do prejuízo de tempo, citado anteriormente, o dificultoso deslocamento pode acarretar outros estorvos aos habitantes de grandes metrópoles, como: o aumento do estresse, logo, a maior procura por atendimentos psicológicos e por medicamentos controlados, de modo a amenizar os sintomas da exaustão emocional. De forma a solucionar o impasse, o ideal seria a promoção de melhorias nos sistema de transportes públicos, de modo que o governo realize parcerias público- privadas com empresas de ônibus. Outrossim, o Ministério dos Transportes poderia suscitar medidas para a intermodalidade em áreas urbanas, como a construção de ciclovias (os recursos seriam provenientes da Receita Federal).