De acordo a Constituição Federal em seu artigo 144, é dever do Estado assegurar aos cidadãos o direito a mobilidade urbana eficiente. Entretanto, atualmente no Brasil instaurou-se uma crise nesse meio, surgindo assim, questionamentos sobre tal. As grandes metrópoles pagam um alto preço, pois são nelas que se concentram as maiores taxas de congestionamentos, resultado de vários fatores, entre eles devido ao aumento nos últimos anos de automóveis circulando nas vias. As automotoras aliadas a mídia, conseguem induzir grande parte da sociedade a ter o sonhado ''carro próprio''. As promessas de conforto, segurança, comodidade e velocidade seduzem a muitos, porém, no caso da velocidade é algo que soa contraditório, pois não é possível usufruir dela sabendo que existem muitos automóveis em circulação e as vias estão em condições precárias. Meios como transportes coletivos, ainda são uma ótima saída para diminuir o fluxo de automóveis, entretanto, não funcionam como deveria. A falta de investimentos e manutenção em ônibus, metrôs e ''BRTs'' resultam em um não suprimento da demanda populacional. É importante frisar que quanto mais veículos em circulação, sejam eles coletivos ou não, contribuem para consequências no meio ambiente por meio dos gases tóxicos que são liberados na queima dos combustíveis. Portanto, medidas são necessárias para resolverem tais problemas. O Ministério dos Transportes em parceria com as esferas estaduais e municipais, deveriam criar incentivos e conscientizar a população á optarem por meios alternativos como o uso das bicicletas e investirem na criação e manutenção de ciclovias. Investir em veículos menos poluentes e com maior capacidade de carga, como é o caso dos (VLTs) Veículo leve sobre trilhos. Preservar e aumentar as faixas exclusivas para linhas de ônibus.