“Governar é abrir estradas”, depois de proferida à frase por Washinton Luís, o país vem buscando sua base da industrialização nas indústrias automotivas, desde então, as cidades brasileiras vêm sofrendo com a falta de mobilidade urbana. Com excesso nas estratégias de marketing, falta de planejamento urbano e incentivo ao transporte coletivo, o excesso de veículos causa transtorno e prejuízos para todos de uma cidade Com o aval de Washington Luís, Getulio Vargas, JK, governos militares, o país viu em menos de um século o crescimento das maiores frotas automotivas do mundo, com isso as estratégias de venda se tornaram uma fonte de ouro. Recentemente, vimos a mais nova estratégia de marketing do governo com o IPI zero, estimulando assim, mais uma vez, a venda de automotores, contudo, o caos que apenas grandes cidades detinham, passaram estes problemas para as cidades médias. O Efeito negativo é uma péssima mobilidade urbana, resultando em estresse para a população, atrasos, entre dezenas de outros problemas. Sem mudanças na base da economia prefeituras junto com as empresas e “sofistas” (marqueteiros) da contemporaneidade, aliam – se em estratégias para incentivarem a engrenagem da venda como propulsor da economia deixando assim, sucatear as iniciativas do uso do transporte coletivo, gerando mais caos na mobilidade urbana em geral das cidades brasileiras. Enquanto as cidades brasileiras estiverem sendo geridas por políticos que sustentam este tipo de política pública, estarão fardadas a caos. Entretanto, investir em transporte coletivo é uma das alternativas mais viáveis, o Uber é um exemplo nas grandes cidades, ampliar as linhas e horários dos ônibus coletivos, melhorar a urbanização e seguranças nos pontos de desembarque de coletivos. Estas estratégias podem ser elaboradas pelo plano diretor de cada cidade discutido junto com a população local, estratégias de licitação e infra-instrutoras com empresas locais. Incentivar empresas a investirem neste novo jeito de planejar, é pensar alem de lucro e mobilidade urbana e sim em melhor qualidade de vida para seus habitantes.