Na atual conjuntura, não é difícil imaginar esta cena: uma pessoa buscar um financiamento de veículo por não ter um transporte público de qualidade. Sem dúvidas a locomoção é um problema em muitas regiões do Brasil. Nesse contexto, pode-se verificar que esse fato é estimulado pela atraentes ofertas do mercado automobilístico e pela ausência de conforto nos transportes públicos, o que exige a colaboração de todos a fim de solucionar esse problema. A priori, é válido salientar que o carro, quando diz respeito a ir e vir, traz uma certa independência e conforto ao proprietário. Muitos brasileiros ficam lisonjeados em busca desse bem. Diante de grande procura os bancos facilitam os financiamentos com parcelas baixas e longos prazos para o pagamento. Isso ocasiona um grande fluxo de veículos nas ruas, gerando grandes engarrafamentos nas metrópoles. Ainda convém lembrar que os meios de transportes em massa são os mais usados pela população, por ser o mais barato. Entretanto, os veículos não conseguem suprir a necessidade de rapidez e conforto dos brasileiros. É verdade que muitas empresas não cumprem as determinações do Governo, como se nota no RJ, onde toda frota de ônibus, desde 2016, deveria ter ar-condicionado, mas apenas apenas 55 por cento possui. Isso alimenta o sonho da população de obter o próprio transporte e não mais depender do transporte público. Fica evidente, portanto, que o crescente número de veículos exige medidas concretas para ser solucionada. Cabe às empresas aumentar o número de composições e diminuir o tempo de espera entre duas composições. Também, cabe às empresas financeiras ter uma análise de crédito mais rigorosa. Vale lembrar que o Governo deve impor multas diárias a quem descumprir suas determinações.Por fim, a população deve utilizar o transporte público para reduzir o número de automóveis particulares nas ruas, pois apenas desse diminuirá a busca pelo veículo próprio.