A questão dessa crise da mobilidade urbana hoje tem origem com o período do mandato do ex presidente do Brasil Juscelino Kubistchek, que trouxe para o país a indústrias automobilísticas e investiu no setor rodoviário. Logo o que contribuiu para um inchaço urbano de automóveis hoje nas grandes metrópoles e ainda com o pouco acesso a transportes alternativos faz com que dificultem mais a situação. Segundo dados do Observatório das Metrópoles, enquanto a população aumentou 12% nos últimos dez anos, o número de veículos registrou um acréscimo de 138%. Por consequência, o número de automóveis nas avenidas aumentou significativamente, gerando congestionamento nas principais a´reas das cidades. Além disso contribuir para uma maior emissão de gases nocivos por meio desses veículos. O problema, contundo, está longe de ser solucionado. A falta de investimento na qualidade de transportes que atenda a necessidade da população, além das poucas ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade. De tal forma faz com que essas pessoas ainda continuem a usar dos seus veículos próprios para ir trabalhar e se deslocar no meio urbano, sem abrir mão para os meios alternativos. Em vista do que foi mencionado, vê- se a necessidade de medidas que vissem a redução dessa crescente crise de mobilidade urbana. O Governo Federal deve construir mais ciclovias que atenda a várias áreas do meio urbano, além do investimento em mais transportes públicos de qualidade. Bem como, a criação também de campanhas publicitárias pela mídia que divulguem a importância do uso de transportes alternativos e o incentivo por meio destes.