Título da redação:

(I) mobilidade urbana

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 25/07/2017

Durante o governo de Juscelino Kubitschek, foi incentivado o modelo desenvolvimentista do país, no qual foi amplificado o poder aquisitivo da população, a fim de estimular a compra de veículos particulares. Desde então, o contexto brasileiro promove inúmeros empecilhos, como o problema de mobilidade urbana no Brasil. Nessa perspectiva, é urgente reconhecer a cultura do consumo e a urbanização desordenada como fatores desse recrudescimento. De início, convém analisar a cultura do consumo. Isso porque, a partir dos anos 90, a globalização entrou em um ritmo acelerado, abrindo novas oportunidades no quadro social de mercado. Ilustração desse cenário recai ao valor do salário mínimo, que cresceu, conforme dados da OIT e Dieese, 72% em dez anos. Sendo assim, essa transformação, na realidade capitalista brasileira, potencializou as compras de veículos, os quais se tornaram indispensáveis na determinação das relações sociais. Como se isso não bastasse, destaca-se: a urbanização desordenada, a qual com o processo acelerado e sem planejamento contribui para o aumento de meios de transporte nas ruas, que, em virtude da falta de infraestrutura, acaba ocorrendo congestionamentos quilométricos. Segundo o biógrafo francês Romain Rolland, quando a ordem é injusta a desordem é já um princípio de justiça. Assim, fica evidente que é necessário uma organização nesse aspecto. Portanto, espera-se que os esforços sejam conduzidos de modo a promover a minimização do problema de mobilidade urbana no Brasil. Nesse sentido, torna-se necessário que a sociedade se conscientize e diminuem o consumo exacerbado, através de palestras e propagandas conscientizantes. Além disso, uma reforma nos grandes centros urbanos é urgente, a fim de organizar e combater engarrafamentos. Afinal, como Descartes disse: Não existe métodos fáceis para se resolver problemas difíceis.