Com o constante crescimento das metrópoles decorrentes da revolução industrial iniciada no século XVIII, observa-se o crescente fluxo de veículos no Brasil. Todavia, com esse aumento no número de veículos, a falta de organização viária que existe atualmente vem tornando a mobilidade urbana um desafio. Dessa forma, medidas são necessárias para a manutenção do número de veículos e a forma de como irão ser usados. É indubitável que o consumismo e o incentivo às práticas estejam entre as causas do problema. Segundo pesquisas do Observatório de Metrópoles, comparado ao crescimento urbano, o número de veículos no Brasil registrou mais de 117,4% de crescimento. Diante disso, observa-se que, a grande quantidade de automóveis na contemporaneidade se dá pela forma errada de consumo de muitos brasileiros, que são assediados por propagandas sensacionalistas. Um reflexo disso, está no comercial da Fiat (Póneis malditos), onde Póneis cantavam uma música e o vendedor dizia que a música só sairia da sua cabeça se você comprasse o automóvel. Outrossim, destaca-se a falta de incentivo ao transporte público como impulsionador do impasse sobre a mobilidade urbana no Brasil. Observa-se como, por exemplo, a baixa infraestrutura dos ônibus públicos, norteando a população para o transporte individual. Segundo Platão, "não basta apenas viver, mas viver bem". A frase do filósofo deixa subentendida a busca individual pelo conforto em meados da vida. Desse modo, a falta de investimentos na área de transporte público serve de forte base para o problema. Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Afim de atenuar o problema, o Governo Federal deve promover campanhas de abrangência nacional junto às emissoras de televisão como forma de estímulo ao fim do consumo exagerado de veículos, além de utilizar o PIB nacional para o melhoramento dos transportes públicos, como aumentar a capacidade de passageiros em ônibus e trens. Somente assim, o problema seria, paulatinamente, minimizado no país.