Nos últimos séculos, a humanidade presenciou um grande avanço tecnológico e econômico mundial. Todavia, a praticidade na mobilidade urbana não está acompanhando esse desenvolvimento, pois, no Brasil, há uma superlotação de carros, o que ocasiona engarrafamentos e, ainda, agride o meio ambiente. Apesar do direito de ir e vir, outorgado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, muitos indivíduos sofrem com engarrafamentos e pouca estruturação das rodovias, dificultando seus deslocamentos. Além disso, a grande massa de transportes ocasiona um agravamento no aquecimento global por liberar, em grandes quantidades, dióxido de carbono e outros gases tóxicos do escapamento desses veículos. Por conseguinte, a dificuldade de locomoção está corroborada pelo estresse causado pelos transportes coletivos, os quais faltam infraestrutura, comodidade e preços acessíveis. Sendo assim, seguindo o dito do filósofo Platão que dizia que o importante não é vivermos, mas vivermos bem, as pessoas investem em veículos individuais a fim de fugir dos transportes coletivos, dificultando, assim, o fluxo urbano. Diante disso, o Ministério dos Transportes precisa investir em transportes coletivos com mais espaço, conforto, preços acessíveis e que supra a necessidade da população a fim de diminuir o estresse que esses meios proporcionam. Cabe ao Ministério das Comunicações elaborar campanhas midiáticas com o intuito de veicular a população no uso de transportes menos poluentes ao meio ambiente, como bicicletas, metrôs ou ônibus. Ademais, cabem as prefeituras a realização de reformas nas rodovias com o intuito de melhorar o tráfego de veículos. Com essas ações, o fluxo urbano acompanhará o desenvolvimento mundial de forma consciente e prudente.