Desde 1940, no governo de Getúlio Vargas, a aceleração da urbanização no Brasil foi intensificada e junto com ela ocorreu o processo chamado de macrocefalia urbana, que consiste no crescimento acelerado dos grandes centros urbanos. Com o grande fluxo populacional, novas necessidades relacionadas ao campo de mobilidade foram surgindo associados a novas dificuldades. Mobilidade urbana significa ter alternativas de qualidade para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho, passeio ou escola de bicicleta ou transporte coletivo e chegar ao destino com segurança. No Brasil, a crise da mobilidade urbana é um tema muito recorrente, visto que, muitas pessoas possuem carros, que são considerados relativamente grandes para a quantidade de pessoas que transporta. O Fordismo, no início do séc. XX, consolidou o capitalismo com a produção em massa e fez com que o consumo exagerado aumentasse cada vez mais com a procura de mais qualidade e conforto nos automóveis. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Pesquisas apontam que os moradores das grandes metrópoles dificilmente irão trocar o carro por outros meios de transporte se não tiver infraestrutura necessária. Além disso, não existem alternativas com capacidade para transportar o grande numero de trabalhadores que lotam todos os dias as principais vias do país nos horários de pico, o que dificulta ainda mais a locomoção de outros veículos que podem estar sendo utilizados em casos mais isolados, por exemplo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, o Governo poderia realizar parceria publico-privada com empresas de transporte coletivo para a melhoria na qualidade dos serviços oferecidos e no aumento da quantidade de transportes em massa. Outra maneira de amenizar esse obstáculo seria a partir da Receita Federal por meio de investimentos em uma maior parcela dos impostos arrecadados em campanhas midiáticas a fim de incentivar o uso dos meios de transporte públicos e conscientizar a população sobre consumo excessivo.