No Brasil, garantir a mobilidade urbana ainda é um desafio, pois o sistema capitalista imposto na sociedade faz com que ocorra o aumento no consumo de carros. Além disso, ocorre uma centralização de pessoas nas áreas centrais das cidades polos. A princípio, na atualidade, o transporte público tem sido negligenciado, sendo a preferência por carros. Isso ocorre porque o capitalismo neoliberal, imposto na sociedade há décadas, causa grande influência em relação ao consumo. Um exemplo é a alta demanda na compra de veículos que, por questões capitalistas, deixa de ser um bem durável, provocando um acúmulo exacerbado de carros nas rodovias causando grandes transtornos na hora de se deslocar. Além disso, o acúmulo de pessoas nas metrópoles provoca a elevada taxa de concentração nos centros urbanos. Esse tipo de concentração provoca vários problemas na hora de se locomover, o que leva as pessoas a perderem mais de 2 horas da casa para o trabalho e vice-versa. Isso, por vezes, provoca doenças como o estresse e a ansiedade, ocasionando de forma temporária ou permanente o afastamento desta pessoa do trabalho, prejudicando a sociedade de maneira involuntária. Portanto, a mobilidade urbana no Brasil ainda é precária. Diante disso, o Governo deve insistir na criação de campanhas de incentivo ao uso de bicicletas e, ao mesmo tempo, ivestir em projetos de criação e ampliação das ciclovias, em todos os municípios, promovendo a descentralização dos centros urbanos para as periferias, diminuindo assim, o índice de deslocamento por pessoa. Outra forma, é o Estado incentivar o uso de metrô a o instalação dos transportes leves sobre trilhos, possibilitando mais oportunidades de escolha às pessoas, promovendo, com isso, uma melhoria na mobilidade urbana no Brasil.