Elevada concentração de automóveis, ausência de planejamento urbano, má qualidade do transporte público e maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que convivemos nos últimos anos, a crise da mobilidade urbana. Essa que acontece quando o Estado é incapaz de oferecer condições suficientes para que a população se desloque na cidade. Um fato notável que podemos perceber em nosso país é que o crescimento populacional não acompanhou a evolução das indústrias automobilísticas. Além disso, com a condição de parcelamento e financiamento facilitou-se a aquisição de veículos. Com isso, observamos no cotidiano o intenso congestionamento nas vias urbanas. Em consequência disso há o aumento de acidentes de trânsito e de emissão de gases poluentes na atmosfera, afetando negativamente o direito de ir e vir dos cidadãos. Outro problema reside no transporte coletivo. Isso devido a superlotação, falta de qualidade dos serviços prestados e as tarifas altas cobradas. Essa última que foi até um dos grandes motivos da manifestação ocorrida em 2013 que protestou contra aspectos econômicos, sociais e políticos. Em vista do apresentado, vimos que para amenizar a situação torna-se necessário a adoção de medidas preventivas. Logo, é viável a maior construção de ciclovias/ciclofaixas pelo Governo com adequada sinalização. Ademais, é preciso que os indivíduos organizem rodízios entrei si para o benefício comum. Isso porque essa forma de deslocar-se iria reduzir os gastos com combustível e eliminar menos poluentes. Assim, será possível no futuro possuirmos um melhor sistema de locomoção.