Título da redação:

De quem é a culpa?

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 02/06/2017

Atualmente, a maior metrópole brasileira é vista como sinônimo de transito caótico, onde mais se leva tempo para se locomover dentro da cidade do que saindo dela, causando prejuízos como estresse e acidentes. Assim, avaliar as raízes e os meandros dessa situação urge como intensa necessidade social. No Brasil, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek o país investiu enormemente na industria automobilística, fazendo necessária a construção de um maior número de rodovias, enquanto a malha ferroviária fora esquecida. Assim criou-se a "cultura do carro" que, sem a necessidade de importação, passou a ser desejo comum dos brasileiros e opção frente a falta de investimento governamental em outros meios de transporte como os trens, gerando intermináveis engarrafamentos causados por demasiado números de carros em cidades sem estrutura para suportá-los. Além disso, a falta de segurança, a precariedade e a lotação dos transportes públicos atuam retraindo a população que o usa. Segundo o IBOPE, 83% da população pesquisada de São Paulo trocaria o meio de locomoção, do carro para o transporte público, caso este oferecesse boa qualidade. Assim sendo, os cidadãos aderem aos carros particulares para obter, entre outras melhoras segurança e comodidade. Entretanto, a atitude mencionada provoca lotações nas ruas e diminuição da mobilidade nas cidades do Brasil. Dado o exposto, percebe-se que a mobilidade urbana brasileira têm muitos problemas quanto ao incentivo governamental mas que podem ser amenizados através de ações do Ministério das cidades, ampliando o número de linhas de metro em zonas periféricas, interligando-as às zonas centrais. Além disso, a construção de ciclovias e incentivo ao uso de bicicletas por meio de empréstimos sem cobrança de taxas pelo tempo em que são utilizadas.