Título da redação:

De Imigração Interestadual à Migração Pendular

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 26/09/2016

No Brasil, a crescente crise da mobilidade urbana tem corroborado para a diminuição da qualidade de vida da sociedade. Um dos fatores que explica essa crise refere-se a migração pendular, ou seja, pessoas que moram na periferia e se deslocam para seus empregos até o centro da cidade. Além disso, a falta de transporte público de qualidade e a sensação de conforto em locomover-se com um veículo próprio tem elevado os índices de dificuldade de locomoção no país. Em meados do século vinte intensifica-se a migração interestadual da região nordestina para a região centro-sul do país. Esse processo deve-se a busca por melhores empregos e , consequentemente, melhores condições de vida. Porém, as cidade não estavam preparadas para receber um contingente tão elevado de pessoas, que edificaram suas residências na periferia dos grandes centros urbanos. Um dos reflexos dessa marginalização refere-se a migração pendular de milhares de pessoas que causa um enorme gargalo dos diversos meios de transportes do país. Outro fator que explica o aumento da crise de deslocamento urbano, refere-se as precárias condições do transporte público brasileiro. Não raro, observa-se ônibus e metrôs lotados e em péssimas condições de manutenção. No interior desses meios de transportes muitas mulheres são vítimas de assédio sexual efetuado por criminosos que aproveitam essa situação desfavorável. Muitas pessoas evitando essas peripécias decidem utilizar seus veículos particulares na locomoção diária para obterem relativo conforto. Sendo assim, tornam-se necessárias politicas que aumentem a mobilidade urbana e melhore a qualidade de vida da sociedade. Uma das medidas refere-se a criação de pólos industriais nas periferias da metrópole. Dessa forma diminuiria a migração pendular e incentivaria o desenvolvimento das áreas periféricas da cidade. Além disso, o Estado deve aumentar as faixas exclusivas de ônibus e investir em linhas de metrô que alcancem as áreas mais longínquas da rede metropolitana.