Título da redação:

Crise na mobilidade urbana: uma consequência da falência no tranporte público

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 29/09/2016

Graças ao Plano de metas de Juscelino Kubitschek, a indústria automobilística cresceu exponencialmente no Brasil. O povo brasileiro, ao passar dos anos, passou a adquirir seu próprio automóvel e a abandonar os transportes públicos. Porém, atualmente, essa constante troca tornou-se um enorme problema para a sociedade brasileira, que teve como consequência o crescimento desenfreado do trânsito. Desta forma, é preciso apontar para os principais motivos que levaram as pessoas a fazer essa troca, que são: a insegurança e exposição a assaltos nos transportes que não possuem vigilância; a superlotação e o consequente calor nos trens e ônibus; a falta de supervisão em muitos BRTs, que permite a entrada de pessoas sem pagar pela passagem, o que causa indignação da parte dos usuários que pagaram pelo serviço; o péssimo estado em que muitos ônibus se encontram, às vezes com os sinais de solicitação de parada quebrados, ou bancos caídos no chão; etc. Diante da atual crise financeira no Brasil, houve um crescimento na busca por empregos que aumentem a fonte de renda e a empresa de transporte privado Uber tem sido muito procurada devido à facilidade de inserção. Por conta dos motivos já citados sobre a falência do sistema de transporte público, essa empresa tem tido grande sucesso com os clientes, pois é um transporte barato e confortável e, com a procura pelo serviço, o número de carros nas ruas aumenta. Além de tornar mais difícil a mobilidade urbana, a preferência pelos carros também afeta o meio ambiente, pois os gases que emitem são nocivos ao efeito estufa. Muitas cidades brasileiras já investiram em ciclovias e optar pelo uso de bicicleta pode melhorar o quadro de poluição. Os transportes coletivos também são benéficos ao meio ambiente e à diminuição do trânsito, pois suportam muitas pessoas, mas têm sido abandonados devido aos problemas já mencionados. Portanto, é imprescindível, para o fim da dificuldade na mobilidade urbana, que o Governo, junto aos Ministério do Transporte, das Cidades e do Planejamento invistam em câmeras de vigilâncias nos transportes públicos e nas suas estações, para aumentar a segurança, em ar condicionados e conserto de ônibus e trens quebrados, para aumentar a preferência por esse uso e em monitoramento, por parte dos Guardas Municipais, das estações de BRT, para proibir a entrada sem pagamento. Como forma de arrecadar dinheiro para tais investimentos, o Governo Federal poderia implantar pedágios nas avenidas principais, o que daria preferência pelos transportes coletivos e reduziria o tráfego.