A predominância do modelo rodoviário no Brasil, deve-se ao modelo implantado por Juscelino Kubistchek na década de 50, ele ficou conhecido pela frase “governar é abrir estradas”. Entretanto, hodiernamente o modal rodoviário está enfrentando uma crise, no que tange a mobilidade urbana, sendo imprescindível à adoção de medidas para resolver tal impasse. Em primeiro lugar, é necessário entender a causa do problema. Nesse viés, cabe ressaltar, a precariedade dos transportes coletivos, o aumento do poder aquisitivo da classe baixa e média, e o IPI reduzido no setor automobilístico, esses fatos supracitados contribuem para que o indivíduo compre um carro, a fim de que ele possa se deslocar nos centros urbanos, e desse modo, ocorre um aumento na quantidade de carros, em consequência disso ocorre mais engarrafamentos e lentidão nas vias. Por outro lado, a letargia política agrava a problemática. O filósofo grego Aristóteles diz que a acomodação política gera o caos social, sob essa lógica, é notório, que pouco se investe na melhoria dos meios de deslocamentos públicos, bem como nos alternativos,um exemplo disso,é que há poucas ciclovias. Com efeito, a população prefere aderir ao meio privado e enfrentar o trânsito caótico. Infere-se, portanto, que é dever do Governo Federal ampliar e melhorar os transportes de massa, por meio do aumento das linhas de ônibus e metrôs. A fim de que eles estejam acessíveis a todos, ademais, as secretárias de infraestrutura de cada estado devem criar mais ciclovias para facilitar o fluxo nas cidades. Dessa forma o modelo rodoviário de J.K. voltará a ser eficaz.