Devido a urbanização tardia em países emergentes, como o Brasil, não houve um planejamento acerca da administração das cidades, as quais, dessa forma, tornaram-se caóticas.O inchaço populacional urbano veio ainda acompanhado de aumento do número de veículos nas ruas , o que levou a uma problemática da mobilidade urbana e a impasses à saúde da população. Com o advento da produção em série no século XX, o acesso aos veículos particulares tornou-se crescente.Todavia, os trânsitos nas cidades ficaram mais desordenados e as pessoas passaram a gastar mais tempo para chegar ao seu destino, além de terem aumentado os índices de estresse e acidentes.Entretanto, a população ainda prefere os particulares ao transportes públicos, os quais não correspondem as sus expectativas. Essa escolha, certamente, é consequência da fata de investimento nos transportes públicos, os quais além de serem onerosos, são de má qualidade.A maior preocupação com a mobilidade urbana ocorreu após a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas, fazendo que houvesse maiores investimentos em metrôs e ciclovias.No entanto, o Brasil possui poucas aplicações no sistema ferroviário e metroviário em comparação às grandes metrópoles como Nova Iorque. Os veículos pessoais, contudo, são os que mais emitem os gases do efeito estufa em relação aos demais meios de transporte.Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu a respeito das complicações respiratórias como resultado das elevadas taxas de poluentes atmosféricos, além disso alertou sobre as doenças cardíacas que podem ser fruto do alto nível de estresse ao volante. Dessa forma, é evidente que o aumento da frota de veículos trouxe sérios prejuízos para a mobilidade urbana e para o bem estar da população.Portanto, é necessário que o governo invista na reorganização das vias de transportes com o estabelecimento de pedágios urbanos como na cidade de Estocolmo, além de aprimorar os transportes públicos, para que assim diminua o uso de veículos pessoais.É importante, dessarte que a sociedade opte pelos meios menos poluentes como as bicicletas, além de aderir aos aplicativos que fornecem caronas solidárias.